quinta-feira, 24 de março de 2011

TEMA 9: Situação e perspectivas da administração da educação brasileira:uma contribuição - Vitor Henrique Paro

         Década passada,a escola pública abrigava os filhos das camadas médias e altas da sociedade, tais grupos sociais exerciam poder de pressão sobre o Estado o qual oferecia condições adequadas no desenvolvimento de suas atividades, denominada de escola de qualidade.
         Com a democratização do acesso à escola pública esse "ensino de qualidade" passa a obter condições cada vez mais precárias, agora os alunos são diferentes dos habituais. Educadores e intelectuais acreditam que a perca desse padrão se dá devido a não obtenção dos objetivos almejados pelos usuários.
         O texto reflete a necessidade de se pensar sobre o objetivo da escola pública frente às finalidades desejadas pelos alunos, ou seja, um ensino adequado aos interesses dessa população.
         Paro, diz que o ponto de partida para toda a reflexão está, justamente,na boa qualidade da escola pública como um direito de toda a população, independentemente de ordem econômica, ideológica ou de qualquer espécie.
         Embora o acesso à cultura se coloque igualmente como direito de todos, os objetivos visados podem variar de acordo com os grupos sociais, ocorre ainda uma busca pelos interesses de outra classe.
          Henrique Paro,evidencia a necessidade da reflexão e pesquisa a cerca do assunto e a real espera da população em relação a escola, sendo o sentido social mais amplo, a transformação social e a superação da dominação de classes.

Grupo 08
 
 Alessandra Tavares
Adriana Vieira
Cristiane
Leociane
Luciane Nunes
Marileide Oliveira
Maria Auxiliadora
Michelle Alves
Suellen
Valquíria

GRUPO 08 
TEMA 09 


O caráter político e administrativo das praticas cotidianas na escola públicas

(Vitor Henrique Paro)
A dimensão política das praticas escolares

A prática política necessariamente ligada á disputa pelo poder na sociedade, sua presença no cotidiano da escola pública tem a ver com os interesses antagônicos aí em jogo. Temos como fim da educação escolar a universalização do saber produzido historicamente, de modo que ele seja apropriado pelas amplas camadas trabalhadoras, sendo já uma posição política.
Sem a participação dos usuários da escola pública, dificilmente o Estado se disporá a atender os interesses das populações que, por sua condição econômica, encontram-se, em nossa sociedade, alijadas do poder político. Trata-se de viabilizar o controle democrático do estado, de levá-lo a atender os interesses das camadas majoritárias da população.
A relevância do estudo das práticas políticas no cotidiano da escola públicas se refere diretamente ao exame das condições que aí se apresentam para o exercício dessas praticas, ou seja, das praticas de participação da população na tomada de decisões na escola.
Práticas políticas e administrativas
O exame do modo como se configuram as múltiplas relações sociais que têm lugar no cotidiano da escola e seu inter-relacionamento com os determinantes sociais mais amplos, como a considerações da natureza específica quer da prática política, ou da atividade administrativas, parecem autorizar a conclusão de que o político tem precedência sobre o administrativo no cotidiano da escola pública. O estabelecimento de objetivos políticos antecede, e certamente condicionará o processo de atingi-los atividades administrativas.
A prática administrativa toma o fim como um dado, por isso ela precisa ser complementada, subsidiada, pela atividade política. Mas estabelecido objetivo, só a partir da racionalidade na utilização dos recursos, objetivos da prática administrativa, é possível alcançá-lo de forma efetiva. A própria busca do poder político, enquanto objetivo que se põe, é algo que precisa ser convenientemente administrado.
Dois pontos de extrema importância parecem impor-se como conjuntos de medidas que reclamam urgente implementação.
O primeiro deles reporta-se a medidas mais de configuração políticas, mas que não deixam de apresentar também um caráter administrativo. Falando de providências que diz respeito á instalação de uma estrutura política administrativa adequada a participação nas tomadas de decisão de todos os setores que aí têm presença, em especial seus usuários, eivada de mecanismos institucionais que viabilizem e incentivem. Na falta desses mecanismos de pressão e controle político sobre o Estado, a escola pública só poderá ser o que ela é hoje: uma mistificação, uma negação do direito á educação.
O segundo conjunto de medidas está estreitamente ligado ao primeiro se possa dizer que suas características sejam mais propriamente administrativas do que política fundamental. Apesar de estar, em geral totalmente ausente da rede de ensino público, sua importância e necessidade parecem tão óbvias quando dizer-se que não há processo administrativo consistente, separado de um efetivo processo de avaliação dos resultados.Em geral o único processo de avaliação de que se tem noticia nas escolas públicas refere-se á avaliação do rendimento dos alunos. Mas este, pelo que se conhece, consiste muito mais numa antiavaliação, já que, por meio de uma avaliação punitiva. E óbvio que não se trata já de atividades estreitamente administrativas, mas da própria ligação entre o administrativo e o político, com o primeiro procurando viabilizar o segundo e este servindo de fundamento para a realização daquele.


Alunas: Carla Juliana
Danielle J. Alves
Géssica Carla
Kássia Maria
Polyana S. Xavier

O Carater Político e Administrativo das Práticas Cotidianas na Escola Pública

Refletir sobre o carater político ou administrativo das práticas que se dão no dia a dia da escola pode soar bastante pretencioso, já que implica ter como objetivo de análise praticamente tudo o que se da na unidade escolar.A direçao da escola é composta pelo diretor,pelo assistente de diretor e pelo conselho da escola,mas nem todas as atividades atribuidas a direção são adequadamente a funçao da cordenaçao,como também lhes e aderido um esforço humano coletivo na busca dos objetivos da instituiçao e assim acabam se envolvendo em atividades rotineiras que pouco tem haver com uma verdadeira coordenaçao do esforço do pessoal escolar com vistas a realização de objetivos pedagogicos.E isso se deve em grande medida as precarias condiçoes de funcionamento da escola pública,que se vê as voltas com falta de material didático,espaço físico impróprio para suas funçoes,moveis e equipamentos deteriorados,formaçãoo inadequada do corpo docente,escassez de professores e demais funcionarios,falta de recursos materiais e financeiros para fazer frente as mais elementares necessidades.Diante desse quandro,não é difícil imaginar as dificuldades da direção em coodernar se cujas atividades dependem de recursos inexistentes.

ALUNAS: Maria Regina
Priscila de Souza
Querliane
Ana Paula
Eliane Tolentino
Lourdes
5° Período